REALIZAÇÃO DE SALA DE SITUAÇÃO EM SAÚDE SOBRE TUBERCULOSE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE

Introdução: O quadro de saúde no Brasil vem apresentando mudanças ao longo dos anos, com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, houve uma alteração expressiva do perfil epidemiológico do país. Sendo a Unidade Básica de saúde a porta de entrada do sistema, sua representação de situação de saúde vem se adequando a nova realidade, nesse sentido, determinar o perfil epidemiológico do território permite traçar medidas preventivas e promotoras de saúde personalizadas para cada população. Um instrumento indispensável para a determinação e acompanhamento desse perfil é a Sala de Situação em Saúde, que é o agrupamento de dados em planilhas supridas por indicadores que demostram as necessidades do território estudado. A escolha da tuberculose como indicador se deu pois apesar de ser uma doença que pode ser prevenida e curada, ainda assim ela prevalece em condições de miséria e auxilia para a perduração da desigualdade social. Objetivos: Realizar sala de situação em saúde sobre tuberculose. Avaliar os principais indicadores sobre a situação em saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa. Realizou-se um mapeamento do território e investigou-se dados do sistema de vigilância epidemiológica do município. Para a análise dos dados, os mesmos foram tabulados no Excel e apresentados em forma de gráficos. Resultados: Foi identificado uma vasta área territorial vinculada a UAPS estudada, onde é percebido as dificuldades de acesso da população que residem em áreas rurais e em divisa com outros municípios. Observou-se que existe uma falta de conhecimento sobre a doença e como rastreá-la por parte dos agentes comunitários de saúde e da população, o que dificulta a busca ativa de sintomáticos respiratórios, contribuindo para a subnotificação dos casos. Conclusão: Conclui-se que a construção da sala de situação em saúde permitiu o entendimento da situação do território estudado permitindo a elaboração de estratégias como a formação de uma equipe volante, para realizar atendimentos em um ponto de apoio em locais estratégicos nesta comunidade e realização oficinas com os Agentes Comunitários de Saúde sobre a temática, visando incentivar a busca ativa dos sintomáticos respiratórios.