Um século em 21 anos: o rádio brasileiro sob a convergência (ou das fantasias eletrônicas à incerteza gerencial)

Estudo histórico objetivando identificar transformações sofridas pelo rádio nas primeiras décadas do século 21. Com base na economia política da comunicação (Mosco, 1996), analisa alterações conceituais propostas por autores como Meditsch (2001a, 2001b, 2010), Lopez (2010) e Kischinhevsky (2016, 2017) e procura identificar mudanças de rotinas de gerenciamento, produção e recepção. Assume a vigência de uma fase de convergência na história do rádio brasileiro (Ferraretto, 2012), diretamente relacionada ao conceito de multiplicidade da oferta (Brittos, 1999, 2002). Fundamenta-se em reflexões sobre as culturas da convergência (Jenkins, 2008) e da conexão (Jenkins et al., 2014) e os processos de midiamorfose (Fidler, 1998) e de remediação (Bolter & Grusin, 1999). Assim, busca elencar uma série de situações que apontam possibilidades para o futuro do rádio.