Ana Carolina Beli, Andreza Aparecida Venâncio, Bruna Maria Ometto Maia, Diana Carolina Rossi, Julia Maria Novaes Dias, Luan Benite Viegas, Rafael Antônio Bazzana dos Santos, Raylla Montelo Miranda, R. Cunha, T. Carvalho, Adriana Said Daher Baptista, G. K. Tartaro
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Diante disso, o presente estudo objetivou verificar a prevalência de sintomatologia depressiva e a exposição ao estresse ocupacional; a correlação entre depressão, estresse, percepção da saúde mental e física, e a diferença da depressão e do estresse nos cuidadores formais e informais, durante a pandemia. Participaram do estudo 96 cuidadores, sendo 66% formais e 34% informais, 95% adultos, 94% mulheres, 43% solteiros, 45% com Ensino Médio e 45% com Ensino Superior completo, 75% trabalhavam mais de 40h e 65% disseram não praticar atividades físicas. Responderam ao questionário sociodemográfico a Job Stress Scale e à EBADEP-A-REDUZIDA, por meio da plataforma Google Formulários. Utilizou- se o Statistical Package for Social Sciences para as análises descritivas e inferenciais (correlação de Spearman e teste de comparação Mann Whitney). Os resultados indicaram que 95,8% dos cuidadores apresentaram sintomatologia depressiva e 75% algum nível de exposição ao estresse ocupacional. 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Depressão e estresse em cuidadores durante a pandemia de COVID-19
O papel de cuidador, formal ou informal, tem sido cada vez mais necessário, em função do envelhecimento da população brasileira, o que pode afetar a saúde física e mental do cuidador, que abdica muitas vezes do cuidado consigo e de outras atividades para realizar o cuidado com o outro. De modo geral, com a pandemia de Covid-19, houve crescimento de casos de depressão e estresse. Diante disso, o presente estudo objetivou verificar a prevalência de sintomatologia depressiva e a exposição ao estresse ocupacional; a correlação entre depressão, estresse, percepção da saúde mental e física, e a diferença da depressão e do estresse nos cuidadores formais e informais, durante a pandemia. Participaram do estudo 96 cuidadores, sendo 66% formais e 34% informais, 95% adultos, 94% mulheres, 43% solteiros, 45% com Ensino Médio e 45% com Ensino Superior completo, 75% trabalhavam mais de 40h e 65% disseram não praticar atividades físicas. Responderam ao questionário sociodemográfico a Job Stress Scale e à EBADEP-A-REDUZIDA, por meio da plataforma Google Formulários. Utilizou- se o Statistical Package for Social Sciences para as análises descritivas e inferenciais (correlação de Spearman e teste de comparação Mann Whitney). Os resultados indicaram que 95,8% dos cuidadores apresentaram sintomatologia depressiva e 75% algum nível de exposição ao estresse ocupacional. Ademais, quanto maior o índice de depressão do cuidador, maior a demanda do ambiente de trabalho e pior sua percepção em relação à saúde física e mental; e quanto maior o apoio que o cuidador recebia em seu ambiente de trabalho, melhor percebia a sua saúde mental. Por fim, os cuidadores informais apresentaram mais sintomatologia depressiva e maior demanda no ambiente de trabalho que os formais. Sendo assim, considera-se a importância de que sejam realizados novos estudos, visando o aprofundamento no tema e a elaboração de programas interventivos focados neste público.