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As regiões com maior incidência de casos foram a região Centro-Oeste para a dengue e região Nordeste tanto para chikungunya quanto para zika. O número casos de dengue e zika apresentaram uma diminuição de 43% e 12%, respectivamente, em relação ao número de casos registrados no ano anterior (2020), diferentemente do número de casos de chikungunya, que apresentam um aumento de quase 33%. Em relação ao número de óbitos já foram confirmados 240 por dengue e 14 por chikungunya, e nenhum registro ainda por zika. 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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS ARBOVIROSES URBANAS NO BRASIL NO ANO DE 2021
Introdução: As arboviroses são doenças virais transmitidas por artrópodes. O Brasil, país tropical com aproximadamente metade do seu território constituído por florestas tropicais, apresenta as condições ideais para a múltipla circulação de arbovírus, sendo a dengue, chikungunya, zika e febre amarela silvestre endêmicas no nosso país. Objetivo: O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento epidemiológico das arboviroses urbanas (dengue, chikungunya e zika) circulantes no Brasil referente ao ano de 2021. Material e métodos: Os dados foram coletados de Boletins Epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde e do Sinan Online e correspondem as semanas epidemiológicas 01 a 52 de 2021. Resultados: Durante o ano de 2021 foram notificados 544.460 casos prováveis de dengue, 96.288 casos prováveis de chikungunya e 6.483 casos prováveis de zika. As regiões com maior incidência de casos foram a região Centro-Oeste para a dengue e região Nordeste tanto para chikungunya quanto para zika. O número casos de dengue e zika apresentaram uma diminuição de 43% e 12%, respectivamente, em relação ao número de casos registrados no ano anterior (2020), diferentemente do número de casos de chikungunya, que apresentam um aumento de quase 33%. Em relação ao número de óbitos já foram confirmados 240 por dengue e 14 por chikungunya, e nenhum registro ainda por zika. Conclusão: A dengue continua sendo a arbovirose mais importante e predominante no nosso país e o diagnóstico diferencial é uma ferramenta fundamental para o monitoramento e investigação dos casos, já que este tripé de arboviroses é uma ameaça constante à saúde pública no nosso país.