Waldeir DOS SANTOS PEREIRA, Gabriel Brito Costa, Duany Thainara Corrêa da Silva, Letícia Victória Dos Santos Matias, Ana Caroline Da Silva Macambira, Marcelo De Almeida Heidemann, Natan Barbosa Almada, Adailton SILVA SANTOS
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Os resultados mostraram que as secas em análise, embora tenham gêneses diferentes (2005 devido às anomalias no atlântico, 2010 e 2015 devido aos fortes El Niños), tiveram fortes impactos ambientais (médias diárias de temperatura do ar acima de 32°C, valores de umidade relativa do ar próximos de 20%, fator de risco de ocorrência de incêndios florestais muito alto) e socioeconômicos (aumento no consumo de energia elétrica em até 200GWh nos anos de seca, principalmente no modo residencial), indicando que anos com previsão de ocorrência de secas severas como os estudados neste trabalho precisam do preparo do poder público quanto aos efeitos da elevação das temperaturas e do consumo energético, necessitando medidas profiláticas quanto aos impactos negativos gerados. 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Estimativa dos Impactos Ambientais e Socioeconômicos dos Últimos 3 Grandes Eventos de Seca (2005, 2010 e 2015) na Amazônia
O objetivo deste trabalho foi analisar os impactos das secas ocorridas nos anos de 2005, 2010 e 2015, na região Amazônica, quanto a fatores ambientais (temperatura do ar, umidade relativa, risco de incêndios florestais) e socioeconômicos (consumo de energia elétrica). Foram analisados dados de temperatura e umidade relativa do ar de 41 estações meteorológicas de um período de 38 anos estimando os riscos de incêndios florestais (pela Fórmula de Monte Alegre), e dados estaduais de consumo de energia elétrica, distintos por tipo de consumo (residencial, industrial, comercial ou rural) e média anual registrada. Os resultados mostraram que as secas em análise, embora tenham gêneses diferentes (2005 devido às anomalias no atlântico, 2010 e 2015 devido aos fortes El Niños), tiveram fortes impactos ambientais (médias diárias de temperatura do ar acima de 32°C, valores de umidade relativa do ar próximos de 20%, fator de risco de ocorrência de incêndios florestais muito alto) e socioeconômicos (aumento no consumo de energia elétrica em até 200GWh nos anos de seca, principalmente no modo residencial), indicando que anos com previsão de ocorrência de secas severas como os estudados neste trabalho precisam do preparo do poder público quanto aos efeitos da elevação das temperaturas e do consumo energético, necessitando medidas profiláticas quanto aos impactos negativos gerados.