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A maioria dos prescritores conhecia a Lista Padronizada de Medicamentos (73,52%); porém, 61,77% nunca participaram de sua elaboração e 61,76% não sabiam como proceder para solicitar inclusão e/ou exclusão de medicamentos nesta. Utilização de protocolos de uso de medicamentos não era uma realidade para 73,54% dos entrevistados, como também o acesso ao Centro de Informações sobre Medicamentos (2,94%). A adoção da Denominação Comum Brasileira foi citada como conduta por 52,94% dos respondentes. Informações sobre disponibilidade de medicamentos na farmácia municipal era comum para 70,59% dos entrevistados e quando os prescritores identificavam falta deles, substituíam na prescrição (76,47%). A adesão dos usuários à prescrição era prevalente para os respondentes (55,89%), contudo, a notificação de queixas técnicas e eventos adversos a medicamentos era baixa (14,71%). 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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA SOB A ÓTICA DE PRESCRITORES DE MEDICAMENTOS DE UM MUNICÍPIO DO SERIDÓ ORIENTAL POTIGUAR
O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção de prescritores de medicamentos da Atenção Primária de Currais Novos, RN, sobre Assistência Farmacêutica. Trata-se de estudo transversal, com abordagem quantitativa. A coleta de dados deu-se via aplicação de instrumento adaptado a partir de metodologia proposta para Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Uso Racional de Medicamentos. Dos 34 profissionais, 41,18% eram médicos e 58,82% dentistas, com prevalência do sexo feminino (55,88%). O vínculo empregatício prevalente foi o contrato (32,35%) sob regime de 40h semanais (55,88%). A maioria dos prescritores conhecia a Lista Padronizada de Medicamentos (73,52%); porém, 61,77% nunca participaram de sua elaboração e 61,76% não sabiam como proceder para solicitar inclusão e/ou exclusão de medicamentos nesta. Utilização de protocolos de uso de medicamentos não era uma realidade para 73,54% dos entrevistados, como também o acesso ao Centro de Informações sobre Medicamentos (2,94%). A adoção da Denominação Comum Brasileira foi citada como conduta por 52,94% dos respondentes. Informações sobre disponibilidade de medicamentos na farmácia municipal era comum para 70,59% dos entrevistados e quando os prescritores identificavam falta deles, substituíam na prescrição (76,47%). A adesão dos usuários à prescrição era prevalente para os respondentes (55,89%), contudo, a notificação de queixas técnicas e eventos adversos a medicamentos era baixa (14,71%). A avaliação dos prescritores sobre atividades da assistência farmacêutica apresentou pontos positivos e outros passíveis de melhoria, portanto, é necessária maior aproximação dos prescritores em relação a esta prática, via um trabalho interprofissional.