Valdecir Barbosa da Silva Júnior, M. A. D. Silva, Danilson Ferreira da Cruz
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Em relação à taxa de óbitos por DIPs/100 mil habitantes, quando comparado o ultimo com o primeiro ano da série histórica, observa-se um acréscimo de 2 óbitos na taxa do país. Em relação à razão média (proporção de óbitos por DIPs/proporção de internações por DIPs), de 2011 a 2015, é possível perceber que 57% das internações por esse grupo de doenças geram óbitos. Conclusão: Houve uma considerável expansão da ESF e simultaneamente uma gradual redução nas internações por DIPs. No entanto, a taxa de internação ainda se mantém alta e existe um perfil estacionário de mortalidade pela mesma causa no país. Evidenciando que possivelmente ainda existem dificuldades na Atenção à Saúde a esse grupo de doenças no SUS. \nDESCRITORES: Doenças Transmissíveis. Doenças Parasitárias. Estratégia de Saúde da Família. 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INTERFACE ENTRE AS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS E A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL
Objetivo: descrever a evolução das internações e óbitos por doenças infecciosas e parasitárias (DIPs) e da cobertura Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Brasil, no período de 2006 a 2015. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, a partir de dados secundários referentes às internações e óbitos por DIPs e a cobertura da ESF. Tais dados foram transformados em indicadores (taxa por 100 mil habitantes e razão de proporções) e agregados nas grandes regiões do país. Resultados: O Brasil demonstrou tendência crescente em relação à cobertura da ESF, o qual atingiu uma cobertura de 61% em 2015. Em relação à taxa de internação por DIPs/100 mil habitantes a partir de 2010 até 2015, o país apresentou uma redução de 161,1 internações na taxa. Em relação à taxa de óbitos por DIPs/100 mil habitantes, quando comparado o ultimo com o primeiro ano da série histórica, observa-se um acréscimo de 2 óbitos na taxa do país. Em relação à razão média (proporção de óbitos por DIPs/proporção de internações por DIPs), de 2011 a 2015, é possível perceber que 57% das internações por esse grupo de doenças geram óbitos. Conclusão: Houve uma considerável expansão da ESF e simultaneamente uma gradual redução nas internações por DIPs. No entanto, a taxa de internação ainda se mantém alta e existe um perfil estacionário de mortalidade pela mesma causa no país. Evidenciando que possivelmente ainda existem dificuldades na Atenção à Saúde a esse grupo de doenças no SUS.
DESCRITORES: Doenças Transmissíveis. Doenças Parasitárias. Estratégia de Saúde da Família. Atenção Primária à Saúde.