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ANÁLISE TÉCNICA E AMBIENTAL DO TINGIMENTO TÊXTIL COM CORANTES VEGETAIS
Os corantes vegetais foram ao longo do tempo substituídos por corantes sintéticos por serem mais práticos e apresentarem maior estabilidade nas peças. Estes corantes são derivados do petróleo e carvão mineral, extraídos através de processos poluentes e tóxicos, além de serem altamente solúveis em água, sendo liberados junto à grandes quantidades de efluentes gerados. O objetivo deste trabalho é avaliar a viabilidade técnica e ambiental do uso de corantes vegetais selecionados no tingimento de tecidos, analisando parâmetros ambientais do efluente gerado, como pH, turbidez, DBO, DQO e a qualidade do tecido em relação ao tingido industrialmente analisando ainda solidez à fricção e à lavagem e parâmetros de espectrofotometria. Para isso, foram feitos tingimentos utilizando beterraba, repolho roxo e casca de cebola em processo artesanal. As análises de qualidade do tecido demonstraram resultados satisfatórios quanto à brancura, hidrofilia, solidez à lavagem e fricção. Os efluentes apresentaram grande quantidade de matéria orgânica, com valores muito acima do permitido pela Norma Deliberativa COPAM/CERH n.1 de 2008 – Art 29 de Efluentes industriais.
Palavras-chave: pigmentos vegetais; indústria têxtil; sustentabilidade.