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GÊNEROS E SEXUALIDADES: ESCRITAS JUVENIS NA TESSITURA DE ESPAÇOS FRONTEIRIÇOS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
O objetivo do trabalho foi compreender como as escritas juvenis, a partir de suas questões referentes aos gêneros e às sexualidades, têm dialogado com a EJA em uma escola pública municipal de Fortaleza. A abordagem teórico-metodológica teve caráter qualitativo, utilizando-se da pesquisa participante com base na dialética, tendo como sujeitos as juventudes da EJA. Dentre os procedimentos, há: a observação participante com registro em diário de campo, as conversas informais, as entrevistas semiestruturadas e as rodas de conversa com jovens. No geral, as escritas juvenis se apresentaram como fronteiras culturais junto à modalidade, caminhando lado a lado, exigindo-nos diálogo. Conclui-se que quando a escola pública não dialoga com as múltiplas culturas com as quais convive, tende a fortalecer a neocolonialidade e as subalternidades impostas na América Latina e no Brasil, afetando os grupos majoritariamente de negros/as, de mulheres, LGBTQI+, de jovens e das classes populares. Para tanto, as escritas juvenis que, por ora, situavam-se na EJA, sinalizavam em seus cotidianos territórios de aprendizagens com traçados de re-existências.