A. M. Arruda, Elisa Sousa, João Pimenta, Rui Soares, Henrique Mendes
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摘要
在塔古斯河口,青铜时代的最后阶段是非常动态的,转化为栖息地、墓地和遗存。这些职业的类型显然显示了一种等级组织,即使在家庭环境中,小地点部署在平原上,其他更大的地点部署在海拔的顶部。在领土内,占领是密集的,发生在河的两岸,但也在更内陆的地区。铁器时代(公元前8世纪末)的开始带来了一种新的局面。许多遗址被遗弃在内陆,人类的占领开始有利于塔古斯河的泛滥平原。在这里,主要的地点,如santem, Almaraz和里斯本,吸收了东部人口,成为主要的权力中心。他们可能还负责在左岸建立新机构,如cabeco da Bruxa和Porto do Sabugueiro,以及里约热内卢的右岸(Quinta da Marqueza)。
FENÍCIOS E INDÍGENAS EM CONTACTO NO ESTUÁRIO DO TEJO
A fase final da Idade do Bronze, no estuário do Tejo, é notavelmente dinâmica, traduzindo-se em habitats, necrópoles e depósitos votivos. A tipologia destas ocupações evidencia, aparentemente, uma organização hierarquizada, mesmo em contextos domésticos, com pequenos sítios implantados nas planícies e outros de maiores dimensões no topo das elevações. A ocupação é densa dentro do território, verificando-se em ambas as margens do rio, mas também em zonas mais interiores. O início da Idade do Ferro (final do século VIII a.n.e.) acarretou uma nova situação. Muitos sítios foram abandonados no interior, e a ocupação humana passou a favorecer as planícies aluviais do Tejo. Aqui, os sítios de maior dimensão, como Santarém, Almaraz e Lisboa, absorveram a população oriental e tornaram-se os principais centros de poder. Provavelmente, foram também responsáveis pela fundação de novos estabelecimentos na margem esquerda, como é o caso do Cabeço da Bruxa e do Porto do Sabugueiro, e direita (Quinta da Marqueza) do rio.