Adriana Carla De Jesus Pereira, Ana Paula Do Nascimento Santos
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Este artigo trata de reflexões acerca das relações entre Serviço Social e “questão ambiental”. Tendo aporte na abordagem teórico-metodológico do materialismo histórico e dialético, apresenta uma discussão acerca das transformações societárias nos marcos do sistema capitalista que, historicamente, estão direcionadas para a destrutividade do meio ambiente enquanto parte da sua essência movida pela expansão, acumulação e concentração de riquezas. Diante de um cenário de dilapidação da natureza, no contexto da crise de 1970, a “questão ambiental” adquire relevância e espaço na agenda governamental e de diversos setores da sociedade civil, todos com um bem comum: salvar o planeta. É no curso das transformações sociais capitalistas frente a necessidade de retomar altas taxas de lucro que estratégias para enfrentar as problemáticas ambientais são formuladas. A educação ambiental tem centralidade no conjunto destas estratégias, requisitando profissões para atuar em seus processos educativos, dentre elas, o Serviço Social. O terreno da “questão ambiental” é desafiador, tendo em vista que o discurso hegemônico que a norteia é conservador, o que põe desafios à profissão, seja no campo de intervenção seja no da produção de conhecimentos. No entanto, põe possibilidades para a profissão desenvolver uma atuação e reflexões críticas apoiadas no projeto ético-político, de modo a se contrapor à barbárie do capitalismo.