Cristina Sousa da Silva, R. Alcântara, Sidney de Assis Serra Braga, S. C. S. Lira
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Em relação ao perfil clínico, a maioria teve a primeira relação sexual entre 13 e 17 anos (50,0%), não usa preservativos (50,0%), tem de 1 a 2 filhos (50,0%), a maioria não realizou o aleitamento materno (83,33%), todas as gestantes descobriram a infecção durante o pré-natal (100,0%), uma parte da amostra apresentou coinfecção com outras doenças (33,33%) e todas relataram que não faziam uso de drogas (100,0%). Conclusões: os resultados desta pesquisa revelaram que a amostra estudada apresenta uma prevalência maior do que a encontrada em outros estudos semelhantes; e perfil compatível com comportamento de exposição e possibilidade de transmissão vertical e horizontal do vírus HTLV. 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PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR HTLV EM GESTANTES DE RISCO QUE REALIZARAM O PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE BELÉM
Objetivo: descrever a prevalência da infecção por vírus linfotrópico-T humano (HTLV) em gestantes que realizaram o pré-natal no município de Belém. Método: trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e quantitativo. A investigação foi desenvolvida em uma Unidade de Referência Especializada em Atenção à Saúde da Mulher. Foi realizada análise de 479 de um universo de 800 prontuários cujo período compreendeu os anos de 2014 a 2018. Resultado: foi identificada a prevalência de 2,8% de HTLV na amostra, e o perfil sociodemográfico dessas mulheres revela que a maioria encontra-se na faixa etária de 25 a 39 anos, é parda (66,67%), vive em uma união estável (50,0%), estudou até o ensino médio (50,0%) e possui uma renda familiar de até dois salários mínimos (83,33%). Em relação ao perfil clínico, a maioria teve a primeira relação sexual entre 13 e 17 anos (50,0%), não usa preservativos (50,0%), tem de 1 a 2 filhos (50,0%), a maioria não realizou o aleitamento materno (83,33%), todas as gestantes descobriram a infecção durante o pré-natal (100,0%), uma parte da amostra apresentou coinfecção com outras doenças (33,33%) e todas relataram que não faziam uso de drogas (100,0%). Conclusões: os resultados desta pesquisa revelaram que a amostra estudada apresenta uma prevalência maior do que a encontrada em outros estudos semelhantes; e perfil compatível com comportamento de exposição e possibilidade de transmissão vertical e horizontal do vírus HTLV. Este estudo reafirma a importância do pré-natal na detecção desse vírus e estabelece informações que podem ser adotadas para o melhor diagnóstico e a assistência à mulher que vive com HTLV.