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O presente ensaio apresenta uma abordagem semiológica barthesiana do turismo, utilizando-se, para isso, da teoria sobre mitologia formulada por Roland Barthes (1985), aplicando a duas histórias presentes no estudo do turismo. O objetivo geral é identificar os componentes da fala mítica dentro da atividade turística, propondo, com isso, uma abordagem aprofundada de semiótica e semiologia nos estudos em turismo, ampliando o arcabouço teórico da atividade. Em um estudo de caráter bibliográfico descritivo e explicativo, na medida em que apenas aborda o conteúdo sobre turismo de maneira a correlacionar com a semiologia, caracteriza-se o mito a partir da definição barthesiana e o seu funcionamento dentro de discursos maiores, traçando um paralelo entre a estrutura mítica e dois cenários envolvendo a atividade turística. Desta forma, identifica-se que o mito, no turismo, reside em uma perpetuação da ideologia burguesa, mas existindo, ao mesmo tempo, uma negação dessa ideologia por parte dos envolvidos na atividade turística.