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Um olhar psicopolítico acerca de atitudes de graduandos em Psicologia
O presente artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa realizada com estudantes de graduação em Psicologia, com o objetivo investigar sua experiência de relacionamento social, considerando três aspectos, definidos como categorias de análise: preconceito, racionalidade tecnológica e narcisismo. Já que o objeto de estudo da Psicologia é o indivíduo, considerado em suas relações com a sociedade, espera-se que o psicólogo seja capaz de perceber-se e diferenciar-se dos outros indivíduos, de percebê-los e diferenciá-los entre si e de refletir criticamente acerca dos contextos social, econômico, cultural e político em que está inserido. Este estudo fundamenta-se na teoria crítica da sociedade e na Psicologia Política. O método compreende a aplicação de uma escala Likert, denominada escala de Experiência com o outro (escala E), e o tratamento estatístico dos resultados. A escala E é dividida em três subescalas, de preconceito, de racionalidade tecnológica e de narcisismo, e avalia as atitudes e opiniões dos sujeitos em relação às três categorias de análise, compreendendo que elas podem permear e interferir na experiência de relacionamento social. Um alto escore na escala E indica prejuízo da experiência espontânea. Os sujeitos são 72 alunos do curso de graduação em Psicologia, de uma faculdade privada da cidade de São Paulo. A hipótese principal previa que a amostra teria uma pontuação maior na subescala de preconceito. Verificou-se que a amostra tende a expressar maiores graus de preconceito e adesão à racionalidade tecnológica e menor grau de narcisismo.