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(Trans)disciplinaridade e campo acadêmico: apontamentos epistemológicos e pensamento complexo na fundamentação e institucionalização dos estudos comunicacionais
Embora haja uma certa convergência e sobreposição de conteúdos e metodologias, quando buscamos caracterizar os estudos da Comunicação, ainda há uma certa sombra que nebula os limites e eixos do campo. Tal característica tem na origem e no desenvolvimento dos estudos uma grande influência visto os intensos fluxos e diálogos com áreas afins que, por vezes, embaralha tentativas disciplinares. No presente texto trago reflexões sobre o tema, para perceber criticamente a disciplinarização das ciências humanas e sociais e adotar o pensamento complexo enquanto paradigma histórico e epistemológico das Ciências da Comunicação. Faço isso a partir de uma revisão bibliográfica de autores que trazem diferentes perspectivas quanto à origem do campo (TÉTU, 2002; PROULX, 2014; BOURE, 2015; RÜDIGER, 2019) e, posteriormente, apresento alternativas possíveis (FERREIRA, 2004; LOPES, 2007; BRAGA, 2008; SODRÉ, 2013) para pensar o campo sem recair em armadilhas de buscar determinações definitivas e binárias e se adote uma visão mais sistêmica da constelação cooperativa e dialética que configura a área, considerando sua multiplicidade e complexidade.