Fabiana Cristina de Mendonça, Gleiciany Oliveira Costa, Andrea Alves Ribeiro
{"title":"细胞病理学诊断的流行:卫生部建议的行为方法","authors":"Fabiana Cristina de Mendonça, Gleiciany Oliveira Costa, Andrea Alves Ribeiro","doi":"10.18224/EVS.V46I1.6453","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O câncer do colo uterino é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus humano (HPV). O objetivo foi avaliar a prevalência das anormalidades citológicas bem como abordar as condutas preconizadas pelas Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Este estudo foi realizado no Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (LC-PUC Goiás), utilizando as fichas de requisição dos exames citopatológicos entre janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Para análises estatísticas foi criado um banco de dados no programa EXCEL 2013 para o cálculo de prevalências estratificadas por faixa etária entre 14 < 25, 25 < 35, 35 <45, 45 <55, 55 < 65, ≥ 65. Para a associação entre a Zona de Transformação e anormalidades citológicas utilizou-se o programa Epi Info™ versão 7.1.5.2, através do cálculo do Odds Ratio (OR) com Intervalo de confiança (IC) de 95% e valor significativo p < 0,05. Foram analisados 2141 exames citopatológicos satisfatórios, destes 93,9% (2010/2141) casos negativos e 6,1% (131/2141) de anormalidades citológicas. Na faixa etária entre 14 < 25 anos observou 0,4% (9/20) de LSIL, entre 25 < 35 anos observou 0,5% (11/42) ASC-US e 0,5% (11/33) de ASC-H, entre 35 < 45 anos observou 0,2% (5/15) de HSIL, e entre 25 < 35 anos 0,3% (6/20) casos de AGC-SOE/NEO. Houve associação estatisticamente significante entre a representatividade da zona de transformação e anormalidades citológicas (OR: 9,4 IC: 9,5% 3,69 - 26,16 p: 0,000). Conclui-se que o câncer do colo do útero possui grande chance de cura se for diagnosticado precocemente, devendo seguir as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do câncer do colo do útero evitando a progressão de lesões.","PeriodicalId":220536,"journal":{"name":"Revista EVS - Revista de Ciências Ambientais e Saúde","volume":"142 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Prevalência do diagnóstico citopatológico: uma abordagem sobre as condutas preconizadas pelo Ministério da Saúde\",\"authors\":\"Fabiana Cristina de Mendonça, Gleiciany Oliveira Costa, Andrea Alves Ribeiro\",\"doi\":\"10.18224/EVS.V46I1.6453\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O câncer do colo uterino é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus humano (HPV). 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Prevalência do diagnóstico citopatológico: uma abordagem sobre as condutas preconizadas pelo Ministério da Saúde
O câncer do colo uterino é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus humano (HPV). O objetivo foi avaliar a prevalência das anormalidades citológicas bem como abordar as condutas preconizadas pelas Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Este estudo foi realizado no Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (LC-PUC Goiás), utilizando as fichas de requisição dos exames citopatológicos entre janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Para análises estatísticas foi criado um banco de dados no programa EXCEL 2013 para o cálculo de prevalências estratificadas por faixa etária entre 14 < 25, 25 < 35, 35 <45, 45 <55, 55 < 65, ≥ 65. Para a associação entre a Zona de Transformação e anormalidades citológicas utilizou-se o programa Epi Info™ versão 7.1.5.2, através do cálculo do Odds Ratio (OR) com Intervalo de confiança (IC) de 95% e valor significativo p < 0,05. Foram analisados 2141 exames citopatológicos satisfatórios, destes 93,9% (2010/2141) casos negativos e 6,1% (131/2141) de anormalidades citológicas. Na faixa etária entre 14 < 25 anos observou 0,4% (9/20) de LSIL, entre 25 < 35 anos observou 0,5% (11/42) ASC-US e 0,5% (11/33) de ASC-H, entre 35 < 45 anos observou 0,2% (5/15) de HSIL, e entre 25 < 35 anos 0,3% (6/20) casos de AGC-SOE/NEO. Houve associação estatisticamente significante entre a representatividade da zona de transformação e anormalidades citológicas (OR: 9,4 IC: 9,5% 3,69 - 26,16 p: 0,000). Conclui-se que o câncer do colo do útero possui grande chance de cura se for diagnosticado precocemente, devendo seguir as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do câncer do colo do útero evitando a progressão de lesões.