Márcia Della Flora Cortes, José Paulo Siefert Brahm, João Fernando Igansi Nunes, Juliane Conceição Primon Serres
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As marcas colocadas em livros para identificar a posse pelos proprietários constituem importantes vestígios históricos para pensarmos hábitos de indivíduos no passado assim como a memória. Na nossa volta, os objetos são testemunhas da diversidade cultural e encontramos nos ex-líbris uma potencia simbólica de memória que dá sentido a uma prática social e cultural além de ser um contraponto à fluidez da vida pós-moderna. Diante disso, esse trabalho tem o objetivo de refletir sobre a prática social de utilizar e produzir ex-líbris, na contemporaneidade, a partir da perspectiva da memória.Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura e discutiu-se conceitos fundamentais de obras de importantes teóricos, como Maurice Halbwachs, Paul Ricoeur, Joël Candau, Zygmunt Bauman, Paul Claval, Pierre Nora e François Hartog, em um texto estruturado em partes inter-relacionadas.