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Evolução da mancha urbana na periferia da cidade de São Paulo: um estudo de caso sobre o distrito do Iguatemi
O crescimento econômico e as mudanças demográficas nos últimos séculos causaram uma mudança nas paisagens globais. Devido aos impactos ambientais e sociais causados pela urbanização, tornam-se relevantes estudos sobre a evolução da mesma em áreas periféricas com o uso de ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e geoprocessamento. Assim, o objetivo deste artigo é analisar a evolução da urbanização sobre as áreas verdes na periferia da cidade de São Paulo, usando como estudo de caso o distrito do Iguatemi. A pesquisa descrita neste artigo é descritiva, utilizando uma análise quali-quantitativa de imagens rasters a partir dos satélites Landsat 5 e 8, obtidas do Instituto Nacional Pesquisas Espaciais (INPE). A análise da expansão urbana foi elaborada com a utilização do Normalized Difference Built-up Index (NDBI). Os resultados desta pesquisa mostram que em 2019 no Distrito Iguatemi, que possuía uma área total de 1.948 hectares, 33% da área estava sob moradias precárias (somando-se as áreas ocupadas por favelas e loteamentos irregulares). Nos últimos 30 anos, 18% do total da área da região de estudo fora ocupada. Se hipoteticamente a área de ocupação seguir uma tendência linear, em 43 anos a porção de área verde na região de estudo será suprimida. Portanto, torna-se importante a adoção de medidas de governança pública na região para a construção de moradias populares e regulares, evitando assim a supressão da área verde.