Luis Felipe Silveira de Abreu, André Corrêa da Silva de Araujo
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O artigo discute o romance House of Leaves, de Mark Z. Danielewski e a noção de apropriação por ela movimentada. Ao observar as distintas cadeias de roubo e desapropriação presentes na trama do livro, consideramos que ele propõe uma dramatização dos processos de tomada de posse no ato de escrever. Para estudá-la, constituímos um percurso de leitura a partir do romance, em conjunção à noção de apropriação elaborada na filosofia de Jacques Derrida. A observação do conceito próprio a House of Leaves parte desse entrecruzamento, a partir de pesquisa bibliográfica, para realizar uma investigação dos níveis de apropriação presentes na trama do romance, bem como os diferentes modos de registro destas. Concluímos que todo gesto apropriacionista é uma espécie de inventário de posses (pregressas, presentes e futuras), e procedemos a uma descrição e a uma problematização dos inventários presentes em House of Leaves.