{"title":"A OFICINA HABILITADA","authors":"Aruã Silva de Lima","doi":"10.36311/2526-1843.2023.v8n12.p197-214","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nesse texto, pretende-se apresentar antecedentes da abordagem filológica que inspirou os estudos gramscianos desde finais da década de 70 do século passado. É objetivo identificar a quais antíteses ela foi submetida, antes mesmo de almejar se tornar hegemônica na interpretação da obra gramsciana. O objetivo desse texto é apresentar ao público brasileiro os antecedentes da corrente filológica que elaborou o método de trabalho o qual, hoje, é inspiração para realização da chamada Edição Nacional dos Cadernos do Cárcere, atualmente em fase de elaboração na Itália. Este escrito está dividido em três partes. Na primeira se faz uma tentativa de estabelecer os vínculos históricos entre a filologia tradicional e sua vertente genético-crítica. Na segunda e terceira parte trata-se, respectivamente, das contribuições de Gianfranco Contini e Dante Isella na concepção do método que consagraria seus formuladores, a ponto de ser estruturante para edições críticas de autores clássicos da literatura renascentista e, mais importante para o nosso caso, de Antonio Gramsci.","PeriodicalId":253923,"journal":{"name":"Revista Práxis e Hegemonia Popular","volume":"40 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Práxis e Hegemonia Popular","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36311/2526-1843.2023.v8n12.p197-214","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Nesse texto, pretende-se apresentar antecedentes da abordagem filológica que inspirou os estudos gramscianos desde finais da década de 70 do século passado. É objetivo identificar a quais antíteses ela foi submetida, antes mesmo de almejar se tornar hegemônica na interpretação da obra gramsciana. O objetivo desse texto é apresentar ao público brasileiro os antecedentes da corrente filológica que elaborou o método de trabalho o qual, hoje, é inspiração para realização da chamada Edição Nacional dos Cadernos do Cárcere, atualmente em fase de elaboração na Itália. Este escrito está dividido em três partes. Na primeira se faz uma tentativa de estabelecer os vínculos históricos entre a filologia tradicional e sua vertente genético-crítica. Na segunda e terceira parte trata-se, respectivamente, das contribuições de Gianfranco Contini e Dante Isella na concepção do método que consagraria seus formuladores, a ponto de ser estruturante para edições críticas de autores clássicos da literatura renascentista e, mais importante para o nosso caso, de Antonio Gramsci.