Giselle De Souza Reis Coutinho, Ilana Da Silva Rebello
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A ressignificação do valor identitário do negro nas capas do álbum Ladrão e História da minha área do rapper mineiro Djonga
O presente artigo propõe-se a investigar os mecanismos de construção identitária do negro nas capas dos álbuns Ladrão e Histórias da minha área do rapper Djonga, verificando como o processo de semiotização de mundo e os imaginários sociodiscursivos são mobilizados pelo artista na ressignificação do perfil do jovem negro, que funcionam também como uma contra-argumentação a discursos estereotipados acerca desse perfil e dos papéis do negro no Brasil. Parte-se da hipótese de que o mundo significado nas capas dialoga com o propósito do movimento Hip Hop, que questiona uma identidade negra pré-estabelecida. O percurso teórico metodológico tem como base a Semiolinguística, com os conceitos de sujeitos da linguagem, identidades, argumentação e imagem. Dada a multimodalidade do corpus, utilizaremos também a teoria dos signos de Pierce e estudos sobre cor (GUIMARÃES, 2000). Pretende-se, portanto, investigar, principalmente, os procedimentos de identificação e de qualificação do jovem negro, (re)construídos pelo artista.