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SIMULAÇÃO DA VENTILAÇÃO NATURAL COM O ENERGYPLUS: INCERTEZAS NOS DADOS CLIMÁTICOS
A simulação computacional tem sido utilizada como ferramenta de verificação do desempenho térmico de edificações em diversos sistemas de certificação e etiquetagem. Entretanto, a modelagem e representação da ventilação natural é carregada de incertezas pouco exploradas na área de simulação. Este artigo analisa uma dessas fontes de incerteza, que são os dados das condições de vento registrados nos arquivos climáticos. Testes por simulação são conduzidos para dois modelos computacionais no programa EnergyPlus, utilizando-se quatro arquivos climáticos diferentes da cidade de São Paulo. Os resultados mostram que dependendo do arquivo climático utilizado, mesmo sendo de uma única cidade, os valores de trocas de ar calculados para a edificação podem variar significativamente. Avaliando indicadores de desempenho térmico, como graus-hora de resfriamento, a diferença relativa obtida entre duas estratégias de projeto, quando analisadas com diferentes arquivos climáticos chegou a 11 pontos percentuais, o que coloca em dúvida sobre qual arquivo climático mais correto a ser adotado e quão mais preciso pode ser o uso da simulação horária em relação a condições pré-definidas, como dias de projeto, por exemplo. (Pesquisa autônoma)