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Mediação social e agroecologia: trajetórias e desafios dos agentes do Núcleo Missões da Rede Ecovida de Agroecologia
O processo de modernizacao da base tecnica da agricultura alterou significativamente a relacao dos camponeses com sua forma tradicional de praticar agricultura. De individuos autonomos eles se tornaram subordinados aos conhecimentos cientificamente validos que passaram a receber dos agronomos. Ao longo das decadas de 1970 a 1990, os movimentos sociais e ambientalistas passaram a defender novas formas de praticar agricultura. No Sul do Brasil foi criada a Rede Ecovida de Agroecologia como espaco de discussao e articulacao sobre agroecologia, pautando um novo modo de relacionamento entre agricultores e tecnicos. Considerando esse contexto, o objetivo desse artigo e tratar da complexidade nas relacoes de mediacao social envolvendo agricultores ecologistas, tecnicos e dirigentes vinculados ao Nucleo Missoes da Rede Ecovida de Agroecologia, localizado no noroeste do estado do Rio Grande do Sul. O tema revela sua pertinencia devido ao grande numero de tecnicos e agronomos formados em cursos cujas grades curriculares priorizam o estudo da pratica da agricultura convencional. Os resultados do trabalho revelam que apesar dos mediadores realizarem esforcos para reformular sua pratica de trabalho e torna-la mais dialogica e participativa na interacao com as familias agricultoras ecologistas, existem assimetrias de poder entre os agentes devido aos capitais culturais, simbolicos, habitus e insercoes sociais distintas na agricultura.