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As transformações na estrutura produtiva internacional e os impactos na indústria brasileira: uma análise a partir da dimensão tecnológica
O objetivo desse artigo é analisar as transformações da estrutura produtiva brasileira em perspectiva comparada a Alemanha, China, Estados Unidos (EUA), Japão e México, com ênfase na dimensão tecnológica. Para tal, parte-se da hipótese de que tais transformações devem ser compreendidas como derivadas do fenômeno de constituição de redes globais de produção e crescente deslocamento produtivo para países asiáticos que apresentam baixos custos de produção. Admite-se ainda que processo tem condicionado as possibilidades de desenvolvimento produtivo industrial dos países, inclusive o brasileiro. Como principais resultados, observou-se que a China passou a se industrializar ao receber etapas do processo produtivo manufatureiro mundial, fragmentado em redes globais de produção. Por outro lado, países industrializados como Alemanha, Japão e EUA passaram por um processo de desindustrialização no período recente, definido pela literatura especializada como normal. No mesmo sentido, Brasil e México, passam por um processo de desindustrialização entendido pela literatura como precoce, uma vez que não atingiram um grau de desenvolvimento considerável. Conclui-se que no caso brasileiro, observa-se um atraso tecnológico, principalmente em setores típicos do paradigma microeletrônico, além de se observar um aumento do gap de produtividade que tem levado a economia brasileira a um caminho de falling behind.