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Novos anticorpos antifosfolípides. Quando pedi-los?
Além dos anticorpos estabelecidos pelos critérios revisados para o diagnótico da síndrome antifosfolípide, existe uma série de outros anticorpos cuja detecção está associada a essa enfermidade. As evidências científicas têm crescido a cada ano e levam o médico reumatologista a se questionar se é válida a solicitação de algumas delas na prática clínica. Neste artigo, é revisto por que o anticoagulante lúpico, a anticardiolipina e o anti-ß2-glicoproteína I são os únicos anticorpos exigidos pelos critérios de 2006, e são apresentados os anticorpos antifosfolípides emergentes, em particular os mais promissores desse grupo atualmente: o antifosfatidilserina-protrombina e o antidomínio I da ß2-glicoproteína I. Questões como especificidade, correlação com trombose e com eventos obstétricos e padronização dos testes laboratoriais devem ser respondidas em todos os casos, em maior ou menor grau, antes que algum dos novos anticorpos seja efetivamente incorporado em uma eventual atualização dos critérios. Antes que isso ocorra, pretende-se aqui esclarecer se é pertinente investigar a presença de algum novo anticorpo antifosfolípide e, se afirmativo, determinar quais deles e em que situações a sua requisição é apropriada.
Unitermos: Síndrome antifosfolípide. Anticorpos antifosfolípides. aPL não critério. Antifosfatidilserina-protrombina. Antidomínio I da ß2-glicoproteína I.