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Foram entrevistados 13 alunos com idades entre 7 e 11 anos, que estudavam com pelo menos um aluno com TEA. A pesquisa caracteriza-se como de campo, analisada por meio de categorias. Os resultados obtidos evidenciaram que a percepção dos alunos para com o colega com TEA depende principalmente da relação entre a professora e os alunos da classe, pois, em turmas onde o professor estimulava o diálogo e a interação entre todos, os mesmos geralmente tinham uma conduta de cooperação e interação com o colega com TEA. Nos casos onde a professora primava pela ordem e pelo silêncio, os alunos geralmente se mostraram indiferentes ou hostis. Assim, fica evidente a importância do papel do professor no processo de inclusão escolar do aluno com TEA.Palavras-chave: Transtorno do espectro autista. Inclusão escolar. 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A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) SOB O OLHAR DE SEUS COLEGAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA/SC
A pesquisa teve como objetivo geral analisar como os alunos percebem a inclusão escolar do colega diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), já os específicos foram examinar como os alunos descrevem este colega e avaliar a contribuição da escola no processo de inclusão sob a percepção dos alunos entrevistados. O TEA é um transtorno de neurodesenvolvimento que causa prejuízos em três áreas do desenvolvimento: linguagem, interação e comportamento. A partir de movimentos legais, os sujeitos com TEA passaram a ter o direito à inserção e inclusão de qualidade no contexto escolar, aumentando assim a motivação da família em matriculá-los na rede regular de ensino. Por isso, torna-se relevante pesquisar como os alunos compreendem a inclusão social do aluno com TEA dentro da sala de aula. Foram entrevistados 13 alunos com idades entre 7 e 11 anos, que estudavam com pelo menos um aluno com TEA. A pesquisa caracteriza-se como de campo, analisada por meio de categorias. Os resultados obtidos evidenciaram que a percepção dos alunos para com o colega com TEA depende principalmente da relação entre a professora e os alunos da classe, pois, em turmas onde o professor estimulava o diálogo e a interação entre todos, os mesmos geralmente tinham uma conduta de cooperação e interação com o colega com TEA. Nos casos onde a professora primava pela ordem e pelo silêncio, os alunos geralmente se mostraram indiferentes ou hostis. Assim, fica evidente a importância do papel do professor no processo de inclusão escolar do aluno com TEA.Palavras-chave: Transtorno do espectro autista. Inclusão escolar. Percepção dos alunos.