{"title":"鲁伊·杜阿尔特·德·卡瓦略:安哥拉诗意的话语","authors":"Julia Goulart Silva","doi":"10.12957/transversos.2021.52976","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo busca analisar a escrita de Ruy Duarte de Carvalho, cuja construção textual cria um dizer poético de Angola. A leitura dos ensaios Vou lá visitar pastores, Actas da Maianga, o dizer das guerras, em Angola...e A câmara, a escrita e a coisa dita... e de um dos poemas do livro Hábito da terra permite compreender a existência de uma estética literária e de uma argumentação que sustentam uma imagem particular do país, marcada pela voz das tradições angolanas. Gesto de escrita – que por meio da Antropologia e da mitopoesia - critica a visão fantasiosa do país por parte de um pensamento ocidental, comunicando e distinguindo outras formas de organização da razão humana. ","PeriodicalId":227240,"journal":{"name":"Revista TransVersos","volume":"111 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Ruy Duarte de Carvalho: o dizer poético de Angola\",\"authors\":\"Julia Goulart Silva\",\"doi\":\"10.12957/transversos.2021.52976\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo busca analisar a escrita de Ruy Duarte de Carvalho, cuja construção textual cria um dizer poético de Angola. A leitura dos ensaios Vou lá visitar pastores, Actas da Maianga, o dizer das guerras, em Angola...e A câmara, a escrita e a coisa dita... e de um dos poemas do livro Hábito da terra permite compreender a existência de uma estética literária e de uma argumentação que sustentam uma imagem particular do país, marcada pela voz das tradições angolanas. Gesto de escrita – que por meio da Antropologia e da mitopoesia - critica a visão fantasiosa do país por parte de um pensamento ocidental, comunicando e distinguindo outras formas de organização da razão humana. \",\"PeriodicalId\":227240,\"journal\":{\"name\":\"Revista TransVersos\",\"volume\":\"111 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-08-23\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista TransVersos\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.12957/transversos.2021.52976\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista TransVersos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/transversos.2021.52976","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O presente artigo busca analisar a escrita de Ruy Duarte de Carvalho, cuja construção textual cria um dizer poético de Angola. A leitura dos ensaios Vou lá visitar pastores, Actas da Maianga, o dizer das guerras, em Angola...e A câmara, a escrita e a coisa dita... e de um dos poemas do livro Hábito da terra permite compreender a existência de uma estética literária e de uma argumentação que sustentam uma imagem particular do país, marcada pela voz das tradições angolanas. Gesto de escrita – que por meio da Antropologia e da mitopoesia - critica a visão fantasiosa do país por parte de um pensamento ocidental, comunicando e distinguindo outras formas de organização da razão humana.