Jacimária Fonseca de Medeiros, L. A. Cestaro, Larissa da Silva Queiroz
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O Nordeste brasileiro em sua maior porção é definido por clima Semiárido. No entanto, ao analisar a região em escala cartográfica maior, é possível desvelar áreas que fogem a este contexto, caracterizando-se como Áreas de Exceção ou enclaves úmidos. Assim, esta pesquisa objetivou uma caracterização climática da Serra de Martins, no período de 1973 a 2002, comparando com o município de Antonio Martins, situado na Depressão Sertaneja. Quanto aos dados, os pluviométricos foram disponibilizados pela EMPARN e os de temperatura foram estimados em software, seguindo modelo de Cavalcanti e Silva (1994), denominado de Estima_T e que disponibiliza as médias, máximas e mínimas com base em dados de latitude, longitude e altitude. Após a tabulação dos dados, o balanço hídrico climatológico foi gerado, conforme modelo proposto por Thornthwaite e Mather (1955). Para Martins encontrou-se a média pluviométrica de 1230 mm e 23ºC como média térmica. Já Antonio Martins o valor médio de precipitação encontrado foi de 693 mm e sua média térmica é de 27ºC. A partir dos dados gerados no balanço hídrico, tem-se a seguinte tipologia climática, B1w2A’ (Megatérmico Úmido com déficit hídrico no inverno e na primavera) para Martins e C1dA’ (Megatérmico Subúmido Seco com pequeno ou nenhum excedente hídrico) para Antonio Martins.