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A querela moderna acerca do “escudo de Aquiles”: sobre um capítulo da questão homérica no Século de Luís XIV
Situada no décimo oitavo livro da Ilíada, a descrição do escudo de Aquiles alcançou a imortalidade pelos versos dos poetas épicos que se seguiram a Homero e se notabilizou também como um argumento privilegiado nas disputas literárias da França do dezessete. Neste artigo, logo após algumas considerações gerais sobre o lugar do “escudo” no processo de formalização da écfrase como dispositivo retórico, expomos de que modo ele foi apropriado pelos literatos franceses do Século de Luís XIV e transformado em cavalo-de-batalha da moderna Questão Homérica. Para essa exposição, analisamos as considerações feitas por Charles Perrault e Houdar de La Motte ao escudo de Aquiles, que sobre certos aspectos seguem e se opõem à sua aparição nas páginas das Vite de Giorgio Vasari.