F. N. De Jesus, Poliane de Castro Vieira, Rosilene Aparecida Felício, Agostinho Ferreira
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Para isso, foram montados vários experimentos à luz da literatura, alterando-se a granulometria da amostra, concentração do agente lixiviante e tempo de lixiviação. Foram avaliadas as granulometrias, empregando-se peneiras de 20 mesh, 30 mesh e 40 mesh, concentrações de solução de NaOH (0,4; 0,6; 0,8 mol/L e tempos de contato da amostra com este agente lixiviante (24, 36 e 42 h). Foram realizados 81 procedimentos experimentais, sucedendo-se a análise estatística dos dados obtidos empregando o Minitab® 19. Diante dos resultados obtidos, pode-se afirmar que a recuperação da alumina de blísteres de medicamentos, por meio do percurso hidrometalúrgico é viável. Cabe destacar que a concentração 0,4 mol/L se mostrou mais eficiente, tendo como critério a massa de óxido de alumínio obtida e a proporção de reagente utilizada. Além disso, para todos os tempos de lixiviação empregados, observou-se que, quanto maior a concentração de agente lixiviante, menor o percentual de obtenção do óxido de alumínio, portanto, é cabível afirmar que o fator concentração possui impacto no processo hidrometalúrgico em estudo. Assim, tendo em vista os parâmetros granulometria da amostra, concentração de agente lixiviante, tempo de lixiviação e tempo de calcinação, pode-se atestar que a rota hidrometalúrgica que obteve melhor resultado corresponde a, respectivamente, 0,841 mm (20 mesh); 0,4 mol/L; 36h; 4h. 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Proposta sustentável de logística reversa empregando hidrometalurgia na recuperação de alumínio em blísteres de medicamentos
O alumínio é um dos metais mais abundantes e empregados em uma grande diversidade de segmentos industriais, incluindo-se o uso nos blísteres de medicamentos. Estes geralmente são descartados após o consumo do fármaco, acarretando problemas de ordem ambiental, podendo contaminar o solo e a água. Uma proposta promissora para recuperação desse metal em blísteres usados é o processo hidrometalúrgico que consiste basicamente no uso de um agente lixiviante que permanece em contato com a amostra para posterior recuperação do metal de interesse. O objetivo do presente trabalho foi recuperar alumínio de blísteres de medicamentos, por meio da rota hidrometalúrgica, avaliando parâmetros no processo a partir de ensaios experimentais. Para isso, foram montados vários experimentos à luz da literatura, alterando-se a granulometria da amostra, concentração do agente lixiviante e tempo de lixiviação. Foram avaliadas as granulometrias, empregando-se peneiras de 20 mesh, 30 mesh e 40 mesh, concentrações de solução de NaOH (0,4; 0,6; 0,8 mol/L e tempos de contato da amostra com este agente lixiviante (24, 36 e 42 h). Foram realizados 81 procedimentos experimentais, sucedendo-se a análise estatística dos dados obtidos empregando o Minitab® 19. Diante dos resultados obtidos, pode-se afirmar que a recuperação da alumina de blísteres de medicamentos, por meio do percurso hidrometalúrgico é viável. Cabe destacar que a concentração 0,4 mol/L se mostrou mais eficiente, tendo como critério a massa de óxido de alumínio obtida e a proporção de reagente utilizada. Além disso, para todos os tempos de lixiviação empregados, observou-se que, quanto maior a concentração de agente lixiviante, menor o percentual de obtenção do óxido de alumínio, portanto, é cabível afirmar que o fator concentração possui impacto no processo hidrometalúrgico em estudo. Assim, tendo em vista os parâmetros granulometria da amostra, concentração de agente lixiviante, tempo de lixiviação e tempo de calcinação, pode-se atestar que a rota hidrometalúrgica que obteve melhor resultado corresponde a, respectivamente, 0,841 mm (20 mesh); 0,4 mol/L; 36h; 4h. Vale salientar ainda que, pelo estudo estatístico, foi possível definir a rota hidrometalúrgica mais satisfatória, indicando que a recuperação da alumina de blísteres de medicamentos, por meio do percurso hidrometalúrgico é viável.