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INTERCULTURALIDADE E ATENÇÃO DIFERENCIADA: APONTAMENTOS PARA UM DEBATE SOBRE A POLÍTICA DE SAÚDE INDÍGENA BRASILEIRA EM TEMPOS DE CRISE SANITÁRIA
Este artigo busca refletir sobre elementos históricos relacionados a interculturalidade no campo da saúde pública com vistas a analisar a atual política nacional para a saúde dos povos indígenas no Brasil. A hipótese é de que a interculturalidade na saúde poderia ser pensada, sob certos aspectos, através da interface com a educação em saúde, outrora chamada de pedagogias sanitárias, e que agenciaram a noção de diálogo intercultural durante a maior parte do século XX. No Brasil, um dos reflexos mais notáveis deste processo histórico culminou com a Política Nacional de Assistência à Saúde Indígena em 2002, seguindo preceitos de interculturalidade sob o rótulo da “atenção diferenciada”. Assim, a proposta é analisar algumas especificidades históricas deste campo de produção de políticas de saúde buscando, a um só tempo, pensar a interculturalidade como resultado de processos históricos de médio e longo prazo no campo da saúde e constituir suas especificidades no contexto brasileiro em meio à crise político-sanitária da covid-19.