Bianca Fonseca de Araújo, Hosana Barros Capuxú, Lívia Dantas Fragoso, Yngrid Maria Torres Freire, Rodrigo Pinheiro Fernandes de Queiroga
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Para análise dos dados, calculou-se a prevalência e a razão de prevalência por sexo para cada tipo de violência, além da frequência dos meios utilizados para provocar a violência. A significância estatística das associações foi determinada pelo cálculo do qui-quadrado e do intervalo de confiança 95%. A violência de negligência e abandono foi a que apresentou a maior prevalência do estudo. Em conjunto com a violência psicomoral, sexual e financeira/econômica, foram mais prevalentes em idosas. Enquanto que as violências autoprovocada e física registraram maior prevalência no sexo masculino. No tocante aos meios utilizados para provocar a violência, prevaleceram a força corporal/espancamento e outras formas de agressão com 24,1% e 52,0%, respectivamente. Ressalta-se a importância da capacitação e conscientização da sociedade civil para extinguir os preconceitos e respeitar a dignidade do cidadão idoso. 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Prevalência da violência contra a pessoa idosa no Estado da Paraíba/Brasil
A violência contra o idoso é uma temática relevante, pois está presente em diversos níveis sociais e apresenta influência direta na saúde populacional. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência da violência cometida contra a pessoa idosa e sua associação com o sexo no estado da Paraíba/Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal. A população foi composta por idosos que sofreram atos de violência e foram notificados no período de 2010 a 2016. Os dados – secundários foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Para análise dos dados, calculou-se a prevalência e a razão de prevalência por sexo para cada tipo de violência, além da frequência dos meios utilizados para provocar a violência. A significância estatística das associações foi determinada pelo cálculo do qui-quadrado e do intervalo de confiança 95%. A violência de negligência e abandono foi a que apresentou a maior prevalência do estudo. Em conjunto com a violência psicomoral, sexual e financeira/econômica, foram mais prevalentes em idosas. Enquanto que as violências autoprovocada e física registraram maior prevalência no sexo masculino. No tocante aos meios utilizados para provocar a violência, prevaleceram a força corporal/espancamento e outras formas de agressão com 24,1% e 52,0%, respectivamente. Ressalta-se a importância da capacitação e conscientização da sociedade civil para extinguir os preconceitos e respeitar a dignidade do cidadão idoso. Além de reforçar a implementação de políticas públicas para o fortalecimento do cuidado e proteção dessa população.