Meirelayne Borges Duarte, Leonardo Rios Carteado, Rafaella de Oliveira Andrade, C. Daltro
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A fragilidade esteve presente em 75,5% da amostra (CCF ? 6) e associada ao sexo feminino pelo VES-13 (RP = 2,28; IC 95%: 1,24-4,14), mas não pela CCF (RP = 1,02; IC 95%: 0,79-1,32). Pontos de corte reduzidos apresentaram sensibilidade elevada, sendo maior no escore ? 2 (96,4%). O escore do VES-13 ? 7 obteve o melhor balanço entre a sensibilidade e especificidade (respectivamente 63,86% e 59,26%). O valor preditivo positivo (VPP) foi de aproximadamente 80% em todos os cortes, possivelmente devido à alta prevalência de fragilidade na amostra. Em conclusão, reitera-se a acurácia do VES-13 na identificação dos idosos robustos (VES-13 ? 2), que podem ser manejados exclusivamente na atenção primária à saúde (APS) e dos idosos frágeis (VES-13 ? 7), que devem ser encaminhados para atenção especializada. O subgrupo intermediário (VES-13 entre 3 e 6) necessita de avaliação adicional para melhor definição da sua condição, configurando-se assim uma estratégia de hierarquização da atenção integral à saúde do idoso.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Acurácia do VES-13 em um ambulatório geriátrico de referência\",\"authors\":\"Meirelayne Borges Duarte, Leonardo Rios Carteado, Rafaella de Oliveira Andrade, C. Daltro\",\"doi\":\"10.22278/2318-2660.2021.v45.n4.a3417\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo deste estudo é avaliar a acurácia do Vulnerable Elders Survey (VES-13) em um ambulatório geriátrico de referência. 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Acurácia do VES-13 em um ambulatório geriátrico de referência
O objetivo deste estudo é avaliar a acurácia do Vulnerable Elders Survey (VES-13) em um ambulatório geriátrico de referência. Este é um estudo transversal com amostra de conveniência constituída por idosos (? 60 anos) em um ambulatório geriátrico de referência. O escore do VES-13, aplicado pelos pesquisadores, foi comparado com os estratos da Classificação Clínico Funcional (CCF), realizada pelas equipes assistentes. Após análise descritiva das variáveis, a acurácia do VES-13 foi calculada em diversos pontos de cortes. Foram avaliados 110 idosos, com idade entre 62 e 99 anos, média de 77,6 (±8.5) anos e predominância feminina (75,5%). A fragilidade esteve presente em 75,5% da amostra (CCF ? 6) e associada ao sexo feminino pelo VES-13 (RP = 2,28; IC 95%: 1,24-4,14), mas não pela CCF (RP = 1,02; IC 95%: 0,79-1,32). Pontos de corte reduzidos apresentaram sensibilidade elevada, sendo maior no escore ? 2 (96,4%). O escore do VES-13 ? 7 obteve o melhor balanço entre a sensibilidade e especificidade (respectivamente 63,86% e 59,26%). O valor preditivo positivo (VPP) foi de aproximadamente 80% em todos os cortes, possivelmente devido à alta prevalência de fragilidade na amostra. Em conclusão, reitera-se a acurácia do VES-13 na identificação dos idosos robustos (VES-13 ? 2), que podem ser manejados exclusivamente na atenção primária à saúde (APS) e dos idosos frágeis (VES-13 ? 7), que devem ser encaminhados para atenção especializada. O subgrupo intermediário (VES-13 entre 3 e 6) necessita de avaliação adicional para melhor definição da sua condição, configurando-se assim uma estratégia de hierarquização da atenção integral à saúde do idoso.