{"title":"民族主义、烹饪和阶级","authors":"J. Sobral","doi":"10.53000/rr.v1i2.651","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo se debruça sobre a relação entre nacionalismo e culinária, tratando especificamente da consagração de uma cozinha nacional portuguesa, a qual só teve lugar no decurso do regime nacionalista do Estado Novo (1933- 1974). Estabeleço um contraste entre essa situação e a de finais do século XIX, começos do século XX, quando a cozinha francesa era a favorita das classes dominantes. Observo esse processo de mudança apoiando-me na observação etnográfica e na pesquisa em fontes históricas e colocando a caso português numa perspectiva comparada.","PeriodicalId":360724,"journal":{"name":"RURIS (Campinas, Online)","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Nacionalismo, culinária e classe\",\"authors\":\"J. Sobral\",\"doi\":\"10.53000/rr.v1i2.651\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo se debruça sobre a relação entre nacionalismo e culinária, tratando especificamente da consagração de uma cozinha nacional portuguesa, a qual só teve lugar no decurso do regime nacionalista do Estado Novo (1933- 1974). Estabeleço um contraste entre essa situação e a de finais do século XIX, começos do século XX, quando a cozinha francesa era a favorita das classes dominantes. Observo esse processo de mudança apoiando-me na observação etnográfica e na pesquisa em fontes históricas e colocando a caso português numa perspectiva comparada.\",\"PeriodicalId\":360724,\"journal\":{\"name\":\"RURIS (Campinas, Online)\",\"volume\":\"46 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-06-21\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"RURIS (Campinas, Online)\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.53000/rr.v1i2.651\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"RURIS (Campinas, Online)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53000/rr.v1i2.651","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo se debruça sobre a relação entre nacionalismo e culinária, tratando especificamente da consagração de uma cozinha nacional portuguesa, a qual só teve lugar no decurso do regime nacionalista do Estado Novo (1933- 1974). Estabeleço um contraste entre essa situação e a de finais do século XIX, começos do século XX, quando a cozinha francesa era a favorita das classes dominantes. Observo esse processo de mudança apoiando-me na observação etnográfica e na pesquisa em fontes históricas e colocando a caso português numa perspectiva comparada.