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A Legenda beate Barbare Virginis et Martiris do legendário abreviado de Juan Gil de Zamora (XIII-XIV)
Durante o medievo floresceu o culto a Santa Bárbara. A partir do século xiii o seu culto difundiu-se na Península Ibérica e os primeiros textos sobre a santa começaram a circular na região. Dentre os primeiros, encontra-se o capítulo dedicado à mártir que compõe o legendário abreviado organizado pelo franciscano Juan Gil de Zamora em fins do século xiii. O artigo apresenta as conclusões da análise, em perspectiva historiográfica, desta narrativa, discutindo as motivações contextuais para sua inclusão no legendário egidiano. É proposto que a composição da Legenda Beate Barbare Virginis et Martiris por Juan Gil se associou às tradições que recepcionou, sua atuação como franciscano, sua formação escolar, os propósitos da redação do legendário abreviado, seus relacionamentos e compromissos pessoais e institucionais e por eventos do contexto em que viveu.