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A condição socioespacial e (i)mobilidade urbana como barreira espacial da classe trabalhadora periférica em São Paulo
Esse artigo é uma síntese de parte de minha tese de douto-rado em que analiso a crise de mobilidade urbana vivenciada por trabalhadores(as) que habitam as periferias da metrópole de São Paulo a partir de sua condição socioespacial. Procuro demonstrar que tal condição está determinada pela tríplice segregação do espaço urbano – socioespacial, étnico-racial e territorial/urbana – que se apresenta como mais uma camada da desigualdade urbana para maior parte da classe trabalhadora mediada pelo processo de urbanização rodoviarista, modelo de mobilidade predominante que está assentado na tríade industrial automotiva, petrolífera e construção civil que remodelaram a forma urbana de circulação nas grandes metrópoles brasileiras. Então, nesse artigo, analisamos como o tempo de deslocamento tem sido socialmente determinado por meio da experiência de trabalhadores(as) de baixa renda entrevistados (as) nos grupos focais, relacionando tais experiências à estrutura de transporte nos mapas de deslocamentos produzidos com dados da Pesquisa Origem-Destino de 2017 do Metrô de São Paulo e indicadores de renda nos territórios periféricos em comparação com o centro expandido da metrópole, ao evidenciar dinâmicas de deslocamentos distintas e a diferença entre a mobilidade ampla e a mobilidade restrita.