DESCONSTRUINDO PARADIGMAS E ROMPENDO FRONTEIRAS

O presente ensaio objetiva refletir sobre a experiência que mulheres maduras tiveram nas aulas de dança em tempos de ensino remoto, propiciada através da ação denominada Sala D Dança, pertencente ao projeto Bailar, da UFPel. O texto traz um relato sobre corpos maduros na contem- poraneidade, com contribuições de embasamento para perspectivas de entrever virtuosidades nestes corpos através da dança, junto à organização didático-pedagógica das aulas. A ação teve a intenção de quebrar paradigmas, rompendo fronteiras como as que a sociedade impõe ao público da maturidade, através do sentido de pertencimento e apropriação das participantes, de forma que elas se sentissem libertas e plenas com sua dança, desenvolvendo a consciência estética, a prática da expressão dos sentidos e uma base técnica de movimentações diversificadas. As atividades foram encerradas com o sentimento de objetivo alcançado, pois além de cumprir o papel que o projeto se propôs, a Sala D Dança se tornou um local de trocas de experiências e aprendizados. Um ambiente propício para descontração e socialização que, suprimido durante o período pandêmico, apesar de ainda sem o contato presencial, foi possível de ser adaptado ao meio remoto durante esta ação.