Atuação do enfermeiro no controle de infecções relacionadas a assistência à saúde

Nas últimas décadas, a incidência de Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS) vem crescendo mundialmente, de modo que a Organização Mundial de Saúde (OMS), recentemente, reconheceu essas infecções como uma preocupação mundial devido ao seu impacto negativo sobre as taxas de mortalidade intra-hospitalar e dos custos da assistência à saúde, afetando tanto os países desenvolvidos quanto os em desenvolvimento. O aumento das taxas de IRAS exige medidas para combater o problema, desde tratamentos mais sofisticados até práticas reconhecidamente simples, eficientes como higienização das mãos. Ações específicas para educar profissionais de saúde são necessárias, no entanto, grupos focados surgem como oportunidades educativas de reflexão do processo de trabalho, visando intervenções para melhorias e diminuição do índice de infecções. Apesar de ser um tema amplamente discutido na literatura e na prática assistencial, ainda se observam altos níveis de incidência e prevalência de infecções por bactériasmultirresistentes, repercutindo de forma direta na assistência e qualidade. O presente estudo objetivou com uma abordagem teórica, por meio de pesquisas bibliográficas, avaliar a importância da atuação do enfermeiro e as intervenções da Enfermagem de forma preventiva, minimizando as IRAS. Trata-se de um estudo descritivo, baseado em levantamentos bibliográficos, realizado por periódicos, monografias e teses existentes na Biblioteca Duse Rüegger Ometto do Centro Universitário da Fundação Herminio Ometto/FHO, e em bases de dados eletrônicos – Medline; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Base de Dados de Enfermagem (BDEnf). Os profissionais da saúde, especialmente os enfermeiros, são de extrema importância diante do desafio das IRAS, devendo-se tornar os articuladores e motivadores dos saberes e fazeres relacionados ao controle de infecção.