R. D. D. Y. Y Soler, Angélica Maria Schimitz Da Silveira, Camila Gabriela Pollnow, Thomas Teixeira Fidryszewski, Fabiano Pradié D'Oliveira, Jader Fuck, Lucas da Silva Sampaio
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Subjetividade, educação e biopoder: o racismo como dispositivo de poder para controle e subjetivação da população negra
Este artigo possui por finalidade refletir, sob a perspectiva dos estudos foucaultianos, a correlação entre os processos de subjetivação e a Educação levando em conta a problemática do biopoder e do racismo estrutural. Deste modo, problematizamos a produção do sujeito, seus modos de subjetivação e de que maneira o Racismo atua como dispositivo de Biopoder para o controle e regulação dos corpos negros, produzindo efeitos de verdade na Educação em que a identidade Negra é assujeitada a uma relação de subalternidade aos Brancos. Este processo acaba por fomentar a estruturação de toda uma rede de violências que são resultados de uma política de Biopoder tomando o racismo como um fluxo modular pelas mãos do Estado e seus dispositivos jurídicos e de normalização que controlam e regulam as condutas. Para finalizar, problematizamos os termos raça, racismo e analisamos as formas de resistência para uma educação antirracista no contexto da nossa contemporaneidade.