Flexibilização curricular e transtorno do espectro autista: NAPNE e codocência para a permanência e o êxito na educação profissional, científica e tecnológica

Este artigo propõe-se a (i) contextualizar a organização dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas - NAPNES, no Instituto Federal do Paraná - IFPR; (ii) discutir as concepções de flexibilização curricular e de codocência; (iii) descrever e analisar o processo de flexibilização curricular de um estudante com Transtorno do Espectro Autista - TEA do IFPR, no período da codocência e orientação do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC de um estudante com TEA do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. Com base no referencial teórico discutido, foi desenvolvida a análise documental dos registros institucionais contidos no processo administrativo arquivado no Sistema Eletrônico de Informações - SEI e foram produzidos os relatos de experiência dos autores que desenvolveram a atividade de orientação e co-orientação de TCC com o estudante. O trabalho colaborativo, na orientação de TCC, deu subsídios para a construção do processo de flexibilização curricular. O resultado desta pesquisa aponta para a necessidade de novas práticas colaborativas entre docentes para a garantia da permanência e do êxito do estudante com TEA, em sua formação integral, para além de sua aprovação nos componentes curriculares e TCC.