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Os desaparecidos, os fantasmas e o corpo como arquivo: o conflito sírio na dança-teatro contemporânea
O presente artigo propõe uma análise da dança teatral partindo do binómio performance/política no qual se perspectiva o corpo como lugar privilegiado para a análise do poder, uma vez que um corpo ao dançar posiciona-se sempre politicamente. Para tal, procura-se contextualizar a dança-teatro dos espectáculo Antes que matem os elefantes, da Companhia Olga Roriz, e Eu Sou Mediterrâneo, da Companhia Vidas de A a Z, no seu percurso artístico e analisar as suas linguagens coreográficas e cénicas tendo em vista uma compreensão do corpo que dança como um corpo que sofre as acções das relações de poder, analisando-o como um lugar de tensão e embates que desenvolve articulações com a memória e esquecimento num jogo sensório-corporal, falando-se do corpo como arquivo e como lugar de memória e resistência e perspectivando-o como um lugar privilegiado para a análise do poder.