J. G. D. Silva, R. B. Pereira, Mário Ricardo Guadagnin
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Buscando uma metodologia quantitativa equalitativa através de revisão bibliográfica de autores que tratam a questãourbana, procurou-se (re) discutir sobre as consequências atuais de todo oprocesso de urbanização pelo qual o município passou ao longo do séculoXX e o início do século XXI e vem transformando-se nos dias atuais. Aocomparar as áreas de risco ambiental da cidade, áreas ocupadasirregularmente, bairros construídos sobre rejeitos de carvão onde a classemais baixa reside, com a qualidade de vida dos habitantes dos bairrosnobres, centrais e verticalizados da cidade, a discrepância mostra-se visível.Utilizando bases cartográficas e de dados do Plano Diretor participativo(PDP), obtêm-se comparações significativas, entre alguns bairros, nosaspectos de renda e educação.Palavras-chave: Segregação. Urbanização. Habitação. Criciúma. 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SEGREGAÇÃO ESPACIAL E SEGREGAÇÃO SOCIAL: UM BREVE OLHAR SOBRE A CIDADE DE CRICIÚMA
A ocupação territorial do atual município de Criciúma iniciou-se na décadade 1880, com a chegada dos primeiros colonizadores. A descoberta docarvão mineral, no início do século XX, acelerou o processo de urbanizaçãodo município, a qual se consolida na segunda metade do século XX, com adiversificação econômica. Desde então, a segregação espacial e socialapresenta-se na cidade, perpetuando-se até os dias atuais. Com o temabaseado na análise da segregação sócio-espacial e como ela desenvolve-sena cidade de Criciúma – SC, o artigo busca demonstrar como esse fenômenourbano ocorre e quais suas causas e algumas de suas consequências nocontexto histórico social do município que se desenvolveu através daextração carbonífera da região e, consequentemente, teve sua urbanizaçãoacelerada de forma irregular. Buscando uma metodologia quantitativa equalitativa através de revisão bibliográfica de autores que tratam a questãourbana, procurou-se (re) discutir sobre as consequências atuais de todo oprocesso de urbanização pelo qual o município passou ao longo do séculoXX e o início do século XXI e vem transformando-se nos dias atuais. Aocomparar as áreas de risco ambiental da cidade, áreas ocupadasirregularmente, bairros construídos sobre rejeitos de carvão onde a classemais baixa reside, com a qualidade de vida dos habitantes dos bairrosnobres, centrais e verticalizados da cidade, a discrepância mostra-se visível.Utilizando bases cartográficas e de dados do Plano Diretor participativo(PDP), obtêm-se comparações significativas, entre alguns bairros, nosaspectos de renda e educação.Palavras-chave: Segregação. Urbanização. Habitação. Criciúma. Carvão