Ana Ximenes Gomes de Oliveira, Sávio Roberto Fonseca de Freitas
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A maternidade política em Hibisco Roxo, de Chimamanda Adichie
O presente artigo se centra no estudo do gênero e da maternidade como categorias políticas diante do sujeito feminino pertencente à Nigéria, transpostas no romance Hibisco Roxo, de Chimamanda Nigozi Adichie. O corpus desta pesquisa apresenta narrativas que inscrevem o feminino como sujeitos tangenciados pela cultura patriarcal e que subvertem os lugares impostos de silenciamento. Teóricas como Anne McClintock (2010), Bibi Bakare-Yusuf (2003) e Amina Mama (2013) foram trazidas para o estudo, destacando a necessidade de se entender o gênero como uma categoria que perpassa as experiências coloniais e pós-coloniais na África. Assim, observamos a maternidade pelo viés político de análise, como debatida por Mary O’Brien (2007) e Andrea O’Reilly (2007) nos estudos feministas, atuando como um lugar de força e resistência de mulheres entre si, capaz de gerar modificações nas gerações que se seguem e questionando as narrativas históricas e seus lugares de protagonização e poder.