Fabrícia Ribeiro, Isadora Ferolla Fiuza De Assis, Julia Moreira Martins, Júlia Bernardes Nascimento Figueiredo
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Em 2015, no Brasil, o estado do Maranhão destacou-se em números de casos, sendo 51,27 para cada 100 mil habitantes, dentre esses 375 eram menores de 15 anos. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde, critérios socioeconômicos, a omissão de esclarecimentos sobre essa afecção tão temida, são fatores agravantes, pois a circulação ativa desse bacilo, somada à transmissão continuada e diagnóstico tardio, evoluem para aleijões e inaptidão do enfermo. Objetivo: Analisar o cenário epidemiológico da Hanseníase em crianças menores de 15 anos, ressaltando a relevância de exames clínicos precisos, para uma diagnose prévia. Metodologia: Realizou-se uma revisão da literatura sistemática nas plataformas: Scielo, e revistas especializadas no tema. Discussão: Ocupando o segundo lugar no pódio mundial, o Brasil aponta números assustadores de casos de hanseníase. Por se tratar de uma doença infectocontagiosa, sua transmissão é facilitada pela proximidade direta com o paciente infectado, desprovido de tratamento. Decerto, que a hanseníase não é uma doença irremediável, em contraponto, há uma modificação na dinâmica social de que a detém, uma vez que, a deformidade física gera uma rejeição por parte da sociedade, que guarda em sua memória como sendo uma “enfermidade impura”. Trata-se aqui, de uma preocupação com o número elevado de crianças menores de 15 anos acometidas pela doença, com seu desenvolvimento físico social afetado. Conclusão: A busca ativa de ocorrências de hanseníase em todo o país, torna-se emergencial, bem como amparo na endemia, pois ações de controle da patologia, propiciam o baixo contágio em crianças.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"HANSENÍASE EM CRIANÇAS MENORES DE 15 ANOS FRENTE À PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL\",\"authors\":\"Fabrícia Ribeiro, Isadora Ferolla Fiuza De Assis, Julia Moreira Martins, Júlia Bernardes Nascimento Figueiredo\",\"doi\":\"10.51161/epidemion/7706\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A datar-se das escrituras bíblicas, a expressão “lepra”, foi designada para denotar uma série de lesões cutâneas. 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HANSENÍASE EM CRIANÇAS MENORES DE 15 ANOS FRENTE À PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Introdução: A datar-se das escrituras bíblicas, a expressão “lepra”, foi designada para denotar uma série de lesões cutâneas. Intitulada “doença impura”, isolou milhares de pessoas do convívio social. Afim de anular a impressão negativa dada à “doença de lepra”, e prestigiar o Médico norueguês, Gerhard Amauer de Hansen, descobridor do bacilo Mycobacterium leprae, agente da patologia, sua denominação foi substituída por Hanseníase. Apesar de ser uma enfermidade tendenciosa à indivíduos adultos, estudos epidemiológicos indicam a prevalência da mesma, em crianças menores de 15 anos, em regiões endêmicas, desprovidas de acesso aos serviços de saúde e com condições socioeconômicas precárias. Em 2015, no Brasil, o estado do Maranhão destacou-se em números de casos, sendo 51,27 para cada 100 mil habitantes, dentre esses 375 eram menores de 15 anos. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde, critérios socioeconômicos, a omissão de esclarecimentos sobre essa afecção tão temida, são fatores agravantes, pois a circulação ativa desse bacilo, somada à transmissão continuada e diagnóstico tardio, evoluem para aleijões e inaptidão do enfermo. Objetivo: Analisar o cenário epidemiológico da Hanseníase em crianças menores de 15 anos, ressaltando a relevância de exames clínicos precisos, para uma diagnose prévia. Metodologia: Realizou-se uma revisão da literatura sistemática nas plataformas: Scielo, e revistas especializadas no tema. Discussão: Ocupando o segundo lugar no pódio mundial, o Brasil aponta números assustadores de casos de hanseníase. Por se tratar de uma doença infectocontagiosa, sua transmissão é facilitada pela proximidade direta com o paciente infectado, desprovido de tratamento. Decerto, que a hanseníase não é uma doença irremediável, em contraponto, há uma modificação na dinâmica social de que a detém, uma vez que, a deformidade física gera uma rejeição por parte da sociedade, que guarda em sua memória como sendo uma “enfermidade impura”. Trata-se aqui, de uma preocupação com o número elevado de crianças menores de 15 anos acometidas pela doença, com seu desenvolvimento físico social afetado. Conclusão: A busca ativa de ocorrências de hanseníase em todo o país, torna-se emergencial, bem como amparo na endemia, pois ações de controle da patologia, propiciam o baixo contágio em crianças.