{"title":"让我们超越生命的自我故事:孩子、小虫子和一剂毒药","authors":"A. Ferrari, Alexsandro Rodrigues","doi":"10.12957/riae.2022.70984","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nosso propósito com este artigo é colocar sob investigação nossos processos de lembrar e contar, advindos das relações entre memória, narrativa, experiência e subjetividades. Para isso, vamos tomar uma cena da série “Veneno”, em que uma mulher transexual, conhecida como La Veneno, recorda a primeira vez em que alguém a nomeou como bicha. A cena, isoladamente, não nos interessa, mas, sim, o processo de lembrar e contar que ela provoca. Neste caminho investigativo, inspiramo-nos em autores das perspectivas pós-estruturalista e foucaultiana para problematizar as narrativas das crianças bichas que são incitadas pela cena, considerando que o cinema tem um aspecto poético que nos possibilita preencher o que vemos com nossas histórias e experiências, abrindo espaços para que possamos inventar outras formas de ser e estar no mundo.","PeriodicalId":426562,"journal":{"name":"Revista Interinstitucional Artes de Educar","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"HISTÓRIAS DE NÓS MESMAS QUE NOS PERMITEM EXISTIR PARA ALÉM DE UMA VIDA: CRIANÇAS, BICHINHAS E UMA DOSE DE VENENO\",\"authors\":\"A. Ferrari, Alexsandro Rodrigues\",\"doi\":\"10.12957/riae.2022.70984\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Nosso propósito com este artigo é colocar sob investigação nossos processos de lembrar e contar, advindos das relações entre memória, narrativa, experiência e subjetividades. Para isso, vamos tomar uma cena da série “Veneno”, em que uma mulher transexual, conhecida como La Veneno, recorda a primeira vez em que alguém a nomeou como bicha. A cena, isoladamente, não nos interessa, mas, sim, o processo de lembrar e contar que ela provoca. Neste caminho investigativo, inspiramo-nos em autores das perspectivas pós-estruturalista e foucaultiana para problematizar as narrativas das crianças bichas que são incitadas pela cena, considerando que o cinema tem um aspecto poético que nos possibilita preencher o que vemos com nossas histórias e experiências, abrindo espaços para que possamos inventar outras formas de ser e estar no mundo.\",\"PeriodicalId\":426562,\"journal\":{\"name\":\"Revista Interinstitucional Artes de Educar\",\"volume\":\"9 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-11-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Interinstitucional Artes de Educar\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.12957/riae.2022.70984\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Interinstitucional Artes de Educar","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/riae.2022.70984","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
HISTÓRIAS DE NÓS MESMAS QUE NOS PERMITEM EXISTIR PARA ALÉM DE UMA VIDA: CRIANÇAS, BICHINHAS E UMA DOSE DE VENENO
Nosso propósito com este artigo é colocar sob investigação nossos processos de lembrar e contar, advindos das relações entre memória, narrativa, experiência e subjetividades. Para isso, vamos tomar uma cena da série “Veneno”, em que uma mulher transexual, conhecida como La Veneno, recorda a primeira vez em que alguém a nomeou como bicha. A cena, isoladamente, não nos interessa, mas, sim, o processo de lembrar e contar que ela provoca. Neste caminho investigativo, inspiramo-nos em autores das perspectivas pós-estruturalista e foucaultiana para problematizar as narrativas das crianças bichas que são incitadas pela cena, considerando que o cinema tem um aspecto poético que nos possibilita preencher o que vemos com nossas histórias e experiências, abrindo espaços para que possamos inventar outras formas de ser e estar no mundo.