{"title":"肿瘤患者的临床概况及全身抗肿瘤药物的超敏反应","authors":"Ricardo Barbosa-Lima, Simone Yuriko Kameo, Andressa Cabral Vassilievitch, Tiago Vasconcelos Fonseca, Glebson Moura Silva, N. Sawada","doi":"10.17267/2317-3378rec.v9i2.2876","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: Identificar o perfil clínico de pacientes oncológicos e reações de hipersensibilidade aos agentes antineoplásicos sistêmicos. MÉTODO: Trata-se de um estudo documental e retrospectivo, com dados obtidos de prontuários clínicos de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Foram analisados 249 prontuários clínicos entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014 para identificar reações de hipersensibilidade e extrair dados demográficos e clínicos. RESULTADOS: Foram identificados seis prontuários de pacientes com episódios de hipersensibilidade aos quimioterápicos. Na amostra 66,7% foram pacientes do sexo feminino, com idade média de 58,4 anos (DP: ± 14,9) e câncer em estágio III (66,7%), sendo os tumores de cólon e ovário os tipos mais prevalentes (33,3%). A incidência de reações de hipersensibilidade foi 2,4%. Nos 12 episódios estudados, o desconforto respiratório foi o sintoma mais frequente (58,3%) e hiperemia foi o sinal mais frequente (50%). O rituximabe foi o agente antineoplásico mais associado a tais reações (33,3%), seguido pela combinação de FOLFOX e bevacizumabe (25%). A maioria dos episódios ocorreram no segundo ciclo quimioterápico (25%). CONCLUSÃO: As reações de hipersensibilidade à quimioterápicos sistêmicos dependem dos fármacos selecionados e das respostas desenvolvidas pelos pacientes, com ampla variação de sinais e sintomas.","PeriodicalId":283976,"journal":{"name":"Revista Enfermagem Contemporânea","volume":"47 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Perfil clínico de pacientes oncológicos e reações de hipersensibilidade aos agentes antineoplásicos sistêmicos\",\"authors\":\"Ricardo Barbosa-Lima, Simone Yuriko Kameo, Andressa Cabral Vassilievitch, Tiago Vasconcelos Fonseca, Glebson Moura Silva, N. Sawada\",\"doi\":\"10.17267/2317-3378rec.v9i2.2876\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"OBJETIVO: Identificar o perfil clínico de pacientes oncológicos e reações de hipersensibilidade aos agentes antineoplásicos sistêmicos. MÉTODO: Trata-se de um estudo documental e retrospectivo, com dados obtidos de prontuários clínicos de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Foram analisados 249 prontuários clínicos entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014 para identificar reações de hipersensibilidade e extrair dados demográficos e clínicos. RESULTADOS: Foram identificados seis prontuários de pacientes com episódios de hipersensibilidade aos quimioterápicos. Na amostra 66,7% foram pacientes do sexo feminino, com idade média de 58,4 anos (DP: ± 14,9) e câncer em estágio III (66,7%), sendo os tumores de cólon e ovário os tipos mais prevalentes (33,3%). A incidência de reações de hipersensibilidade foi 2,4%. Nos 12 episódios estudados, o desconforto respiratório foi o sintoma mais frequente (58,3%) e hiperemia foi o sinal mais frequente (50%). O rituximabe foi o agente antineoplásico mais associado a tais reações (33,3%), seguido pela combinação de FOLFOX e bevacizumabe (25%). A maioria dos episódios ocorreram no segundo ciclo quimioterápico (25%). CONCLUSÃO: As reações de hipersensibilidade à quimioterápicos sistêmicos dependem dos fármacos selecionados e das respostas desenvolvidas pelos pacientes, com ampla variação de sinais e sintomas.\",\"PeriodicalId\":283976,\"journal\":{\"name\":\"Revista Enfermagem Contemporânea\",\"volume\":\"47 6\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-10-27\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Enfermagem Contemporânea\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i2.2876\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Enfermagem Contemporânea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i2.2876","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Perfil clínico de pacientes oncológicos e reações de hipersensibilidade aos agentes antineoplásicos sistêmicos
OBJETIVO: Identificar o perfil clínico de pacientes oncológicos e reações de hipersensibilidade aos agentes antineoplásicos sistêmicos. MÉTODO: Trata-se de um estudo documental e retrospectivo, com dados obtidos de prontuários clínicos de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Foram analisados 249 prontuários clínicos entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014 para identificar reações de hipersensibilidade e extrair dados demográficos e clínicos. RESULTADOS: Foram identificados seis prontuários de pacientes com episódios de hipersensibilidade aos quimioterápicos. Na amostra 66,7% foram pacientes do sexo feminino, com idade média de 58,4 anos (DP: ± 14,9) e câncer em estágio III (66,7%), sendo os tumores de cólon e ovário os tipos mais prevalentes (33,3%). A incidência de reações de hipersensibilidade foi 2,4%. Nos 12 episódios estudados, o desconforto respiratório foi o sintoma mais frequente (58,3%) e hiperemia foi o sinal mais frequente (50%). O rituximabe foi o agente antineoplásico mais associado a tais reações (33,3%), seguido pela combinação de FOLFOX e bevacizumabe (25%). A maioria dos episódios ocorreram no segundo ciclo quimioterápico (25%). CONCLUSÃO: As reações de hipersensibilidade à quimioterápicos sistêmicos dependem dos fármacos selecionados e das respostas desenvolvidas pelos pacientes, com ampla variação de sinais e sintomas.