Á. Moura, E. Corrêa, Josely Dantas Fernandes, Antonio Fernandes Monteiro Filho, Tricya Neroyldes Farias Ferreira, A. Leão
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O arranjo experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (2 x 6), com 3 repetições, sendo dois biofertilizantes otimizados (BIO I e BIO II) e seis concentrações (0, 20, 40, 60, 80 e 100 mL). A alface crespa foi adubada com os dois biofertilizantes, formulados com materiais orgânicos, e submetidos à fermentação aeróbica por 96 dias. O BIO II não teve contaminação com micro-organismos patogênicos ao homem, enquanto o BIO I apresentou contaminação com coliformes totais e fecais, Ascaris lumbricoides, Ancilostomideo spp., Entamoeba histolystica e Entamoeba coli. A aplicação do BIO I e BIO II promoveu aumento no rendimento da produção total, produção comercial, número de folhas, massa seca do caule e raiz. No entanto, a massa seca das folhas não diferiu do tratamento controle, independente do biofertilizante. 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Eficiência agronômica e qualidade sanitária de biofertilizantes aplicados no solo em cultivo orgânico da alface
A adubação de hortaliças por meio de biofertilizantes é utilizada principalmente pela agricultura orgânica. No entanto, são escassos os trabalhos publicados avaliando a microbiota potencialmente patogênica a humanos nos biofertilizantes, assim como sua formulação conforme as necessidades nutricionais da cultura. Desse modo, o objetivo com este estudo foi formular dois biofertilizantes otimizados, avaliar suas características sanitárias (microbiológicas e parasitológicas) e eficiência agronômica no cultivo orgânico da alface crespa. O experimento foi conduzido em condições de campo em Lagoa Seca, Paraíba. O arranjo experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (2 x 6), com 3 repetições, sendo dois biofertilizantes otimizados (BIO I e BIO II) e seis concentrações (0, 20, 40, 60, 80 e 100 mL). A alface crespa foi adubada com os dois biofertilizantes, formulados com materiais orgânicos, e submetidos à fermentação aeróbica por 96 dias. O BIO II não teve contaminação com micro-organismos patogênicos ao homem, enquanto o BIO I apresentou contaminação com coliformes totais e fecais, Ascaris lumbricoides, Ancilostomideo spp., Entamoeba histolystica e Entamoeba coli. A aplicação do BIO I e BIO II promoveu aumento no rendimento da produção total, produção comercial, número de folhas, massa seca do caule e raiz. No entanto, a massa seca das folhas não diferiu do tratamento controle, independente do biofertilizante. Maiores estudos devem ser realizados para investigar o efeito residual dos biofertilizantes e, outros métodos de aplicação como pulverização foliar para o BIO II.