{"title":"全谱大麻二酚(CBD)油对临床重要微生物菌株的体外抗菌和抗真菌活性评价","authors":"Nadine dos Santos Meyer, Alexandre Ehrhardt","doi":"10.51161/ii-conamic/31","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Cannabis spp. é uma planta conhecida mundialmente pelo seu efeito alucinógeno, considerada uma droga ilícita em vários países, incluindo o Brasil. Ela é usada mundialmente para diversas finalidades, como alimentação, fonte de fibras, cordas, roupas, papel e medicamentos, sendo que na medicina geralmente é utilizada para tratar pacientes com doenças neurodegenerativas. Seus principais compostos são o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol). O único medicamento a base de CBD e THC, liberado pela ANVISA é o Mevatyl® ou Sativex® como é registrado em outros países, é considerado um fitofármaco anti-espásmico, derivado de linhagens de plantas de Cannabis sativa, utilizado para tratar os sintomas de pacientes com Mal de Parkinson. O primeiro relato do uso da Cannabis como antibacteriano e\\\\ou antifúngico foi por volta de 1956, onde pesquisadores afirmaram que as sementes da planta continham substâncias na qual inibiam bactérias Gram-positivas. Objetivos: Considerando estudos já realizados e que o perfil de resistência de bactérias e fungos aumentam a cada dia, o presente estudo buscou analisar a atividade antimicrobiana e antifúngica de um óleo a base de CBD Full Spectrum, adquirido comercialmente via compra online, frente as cepas de microrganismos de importância clínica como E. coli, S. aureus e C. albicans. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo experimental onde foram utilizadas metodologias adaptadas no qual o óleo foi diluído em dimetilsulfóxido – DMSO, e em uma placa de microdiluição estéril. Foram adicionados 100 μL do óleo na concentração direta (o frasco continha 10 mL de conteúdo, a concentração do mesmo era de 8% de CBD e 2% de outros canabinóides) e na diluição seriada 100 μL de DMSO nas concentrações ½, ¼ e ⅛ e testados frente a inóculos das bactérias e fungos já citados. Resultados: Pelo fato de não ter sido utilizado o extrato integral da planta in natura e o óleo testado ter apenas 10% dos princípios ativos, não obteve-se inibição de nenhuma das espécies testadas. 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AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIFÚNGICA DE UM ÓLEO A BASE DE CANABIDIOL (CBD) FULL SPECTRUM EM CEPAS DE MICROORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Introdução: Cannabis spp. é uma planta conhecida mundialmente pelo seu efeito alucinógeno, considerada uma droga ilícita em vários países, incluindo o Brasil. Ela é usada mundialmente para diversas finalidades, como alimentação, fonte de fibras, cordas, roupas, papel e medicamentos, sendo que na medicina geralmente é utilizada para tratar pacientes com doenças neurodegenerativas. Seus principais compostos são o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol). O único medicamento a base de CBD e THC, liberado pela ANVISA é o Mevatyl® ou Sativex® como é registrado em outros países, é considerado um fitofármaco anti-espásmico, derivado de linhagens de plantas de Cannabis sativa, utilizado para tratar os sintomas de pacientes com Mal de Parkinson. O primeiro relato do uso da Cannabis como antibacteriano e\\ou antifúngico foi por volta de 1956, onde pesquisadores afirmaram que as sementes da planta continham substâncias na qual inibiam bactérias Gram-positivas. Objetivos: Considerando estudos já realizados e que o perfil de resistência de bactérias e fungos aumentam a cada dia, o presente estudo buscou analisar a atividade antimicrobiana e antifúngica de um óleo a base de CBD Full Spectrum, adquirido comercialmente via compra online, frente as cepas de microrganismos de importância clínica como E. coli, S. aureus e C. albicans. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo experimental onde foram utilizadas metodologias adaptadas no qual o óleo foi diluído em dimetilsulfóxido – DMSO, e em uma placa de microdiluição estéril. Foram adicionados 100 μL do óleo na concentração direta (o frasco continha 10 mL de conteúdo, a concentração do mesmo era de 8% de CBD e 2% de outros canabinóides) e na diluição seriada 100 μL de DMSO nas concentrações ½, ¼ e ⅛ e testados frente a inóculos das bactérias e fungos já citados. Resultados: Pelo fato de não ter sido utilizado o extrato integral da planta in natura e o óleo testado ter apenas 10% dos princípios ativos, não obteve-se inibição de nenhuma das espécies testadas. Conclusão: Portanto mais estudos devem ser feitos para que se descubra qual é a concentração mínima inibitória dos componentes da planta visto que em outros estudos com concentrações maiores os resultados foram satisfatórios