Mariane Barros Ribeiro Campos, Manuela Pinho Marinho Gilberto, Maria Eduarda Luizeto de Oliveira, Rayana Moreira Saloio, Patricia Rangel Sobral Dantas
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Abstract
A COVID-19 surgiu como casos de pneumonia de causa desconhecida com característica viral e foi declarada como pandemia, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em março de 2020. A pneumonia é a infeção não obstétrica mais frequente e seu mau prognóstico se dá devido ao rebaixamento fisiológico da imunidade materna e alterações no aparelho respiratório. Apesar disso, a chance de gestantes serem infectadas pelo SARS-CoV-2 é equivalente à da população geral. O objetivo desta revisão foi analisar a suscetibilidade, riscos e complicações da COVID-19 na gravidez. A pesquisa da presente revisão integrativa foi feita nas bases de dados PubMed e BVS, com os descritores “prognosis”, “covid-19” e “pregnancy”, abordando os anos 2020 e 2021. Após os critérios de inclusão e exclusão, 27 artigos foram selecionados e analisados, e a maioria mostrou que grávidas têm a forma leve da doença, equiparada à não gestantes, porém há aumento de complicações relacionadas ao parto. Os sintomas mais comuns apresentados pelas gestantes foram febre e tosse, representando a forma leve da doença, e os principais fatores que as levam a ter a doença de forma severa são idade avançada, obesidade, raça preta e origem hispânica. A pandemia aumentou o número de partos cesárea de urgência, sendo uma das complicações mais comuns na grávida com COVID-19, juntamente com parto prematuro. Não há consenso sobre a influência da COVID-19 na gravidez, logo, conclui-se que se faz necessário a continuação de pesquisas que abrangem esse tema nessa população.