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Abstract
Em minha tese, escolhi seguir epistemológica e etnograficamente a proposta de algumas mulheres ecumênicas, com as quais construí afinidades políticas feministas de que haveria uma história a ser contada sobre elas e seus feitos naquele campo social. Desse modo, assumi uma escrita etnográfica epistemologicamente feminista, que é fruto de um “nós mesmas” (DUARTE, 2018), que construímos como companheiras intelectuais (BORGES, 2009, p. 36) e políticas e que não se findou com a defesa pública de um texto acadêmico. Neste artigo, analiso como essas mulheres vêm construindo seus sagrados políticos no campo do ecumenismo, em diálogos e reticências com as teologias feministas, movimentos de mulheres e/ou feminismos laicos, para denunciarem as ausências femininas na história e na historiografia ecumênica e como os próprios espaços de atuação política do movimento ecumênico, considerado parte do campo progressista cristão, também se estruturam por desigualdades de gênero.